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Herpes Labial

O que é Herpes labial 

O herpes labial é uma infecção causada por um microrganismo chamado vírus do herpes simples (HSV).

Embora a maior parte da população seja portadora do vírus, nem todos são afetados pelo herpes labial.

Entretanto, mais de oito milhões de pessoas, de fato, são acometidas frequentemente por esta infecção. 

A infecção por herpes simples normalmente é oral, mas pode ocorrer da pessoa ter o vírus e apenas eclodir dias, meses ou ate anos depois.

E ai produz gengivoestomatite (inflamação das gengivas) e outros sintomas como febre, fadiga e dores de cabeça.

No Brasil, o herpes labial atinge 85% da população, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A sintomatologia aparece em 50% dos portadores do vírus anualmente. Até 10% dos afetados sofrem com mais de seis crises de herpes anuais.

Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite.

Esta progride com multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas.

É altamente letal, e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV2.

Existem Algumas plantas medicinais que são aplicadas no combate da herpes labial.

Os óleos essenciais de melissa têm sido descritos como eficazes no combate ao vírus.

Preparações à base de óleos essenciais de tomilho, manjerona, junípero dentre outras também podem auxiliar no combate à doença.

Medicamentos alopáticos para o herpes labial incluem cremes e pomadas à base de aciclovir.

É sempre importante consultar um médico antes do uso de qualquer medicamento, seja ele fitoterápico ou não.

 

Características do herpes simples na pele peribucal e semimucosa labial

Na manifestação do herpes simples labial em pacientes imunocompetentes podem ser distinguidos os 3 períodos clínicos da doença: (1) prodrômico, (2) clínico ativo e (3) reparatório.

Algumas doenças apresentam manifestações clínicas iniciais, como certos sinais e sintomas, que se antecipam ao quadro ativo da doença.

período prodrômico

A essa forma mais precoce da doença atribui-se o nome de período prodrômico.

O Período Prodrômico do herpes simples recorrente peribucal ocorre até 24 horas antes da doença se manifestar explicitamente e se caracteriza pela sutileza.

A identificação desse período permite antecipar-se à manifestação clínica exuberante, prevenindo-se de lesões maiores e desconfortáveis.

Quando as lesões herpéticas são diagnosticadas no período prodrômico e a terapêutica aplicada, os resultados são muito melhores e as lesões clinicamente ativas podem até ser evitadas.

O portador de herpes simples recorrente labial pode prever com antecedência de até 24 horas o aparecimento das vesículas e bolhas, pois detecta a sintomatologia:

o local fica dolorido nas primeiras 12 horas, depois torna-se discretamente edemaciado, com prurido e ardência.

Quase sempre, junto com estes sintomas, o local apresenta-se eritematoso e quente.

Pode-se afirmar que o paciente herpético recorrente labial sabe hoje que amanhã terá lesões recorrentes, ou seja, “no dia seguinte haverá as primeiras vesículas e bolhas”.

Os vírus do herpes simples, quando entram pela primeira vez na pele e mucosas queratinizadas ulceradas ou ainda nas mucosas não queratinizadas íntegras, penetram no interior das células epiteliais e nelas se replicam, multiplicando de forma exponencial o número de partículas.

No tecido conjuntivo, essas partículas virais ganham acesso aos filetes nervosos e, através deles, “viajam” até o gânglio neural – no caso da cabeça, o mais comumente afetado é o trigeminal.

Esse primeiro contato se dá, em geral, até os 5 anos de idade em praticamente todas as crianças que vivem em  condições urbanas.

 

O virus da Herpes fica muito tempo no corpo

Os Herpesvirus hominis permanecem latentes por muitos anos nos gânglios neurais.

Também há evidências de que os genes virais ficariam transcritos nas células epiteliais e a reativação dependeria apenas desse fenômeno, e não da latência ganglionar.

Quando fatores desencadeantes atuam na puberdade e vida adulta, quebram o estado de latência e os vírus novamente “viajam” no nervo.

Agora de forma inversa, e chegam à pele e/ou mucosa, voltando a parasitar as células epiteliais, nas quais usam sua maquinaria biológica para multiplicar.

De novo, de forma exponencial, o número de partículas que, em sua maioria, voltam a ficar latentes nos filetes e gânglios neurais da região, ou trigeminal, no caso da cabeça.

Os sinais e, principalmente, os sintomas do período prodrômico representam repercussões das alterações estruturais e funcionais dos filetes neurais e das células epiteliais locais nos primeiros momentos da replicação neural nos seus interiores.

Isso talvez explique a ardência e o prurido local que, no conjunto, podem ser chamados de parestesia local.

Uma em cada quatro manifestações de recorrência do herpes simples peribucal tende a abortar as lesões vesiculares e bolhosas, regredindo espontaneamente, sem qualquer tratamento, ou seja, não evolui para o período clínico ativo.

Período Clinico Ativo

Esse período sucede o período anterior com o aparecimento das primeiras pápulas, que evoluem rapidamente para vesículas e bolhas cheias de líquido citrino, que representa um exsudato inflamatório seroso.

O período clínico ativo dura entre 2 e 4 dias e as lesões recorrentes peribucais e labiais são predominantemente constituídas por vesículas agrupadas em forma de cachos ou ramalhetes, especialmente nas comissuras.

Com relativa frequência, o herpes simples recorrente labial pode se apresentar na forma de apenas uma ou algumas bolhas, muitas vezes volumosas.

As manifestações clínicas são localmente dolorosas, especialmente durante a movimentação ou manipulação do local afetado.

O prurido, eventualmente, estabelece-se como um sintoma secundário.

No conteúdo das vesículas têm-se numerosos leucócitos polimorfonucleares e milhões de partículas virais, além de células epiteliais individualizadas ou em grupos sinciciais, como células gigantes multinucleadas ou células de Tzanck.

Manipular as lesões herpéticas tem alto risco de contaminação, pela grande quantidade de partículas virais no conteúdo vesicular/bolhoso.

Dessa forma, o paciente deve ser orientado a, rapidamente, enxugar o conteúdo vesicular quando rompimentos acontecerem, pois podem contaminar áreas vizinhas.

 

Cuidado com a manipulação da Herpes Labial

A manipulação das lesões deve ser realizada com gaze ou lenços descartáveis de papel e o material utilizado dispensado, embrulhado em saquinhos plásticos hermeticamente fechados,.

Pois pode contaminar quem manipulá-los imediatamente após seu descarte.

A multiplicação viral no interior das células epiteliais e neurais inicia-se muito antes do aparecimento das lesões.

Ou seja, o tratamento para impedir a replicação viral deve ser o mais precoce possível, preferencialmente no período prodrômico.

A grande quantidade de partículas virais no interior das vesículas e bolhas talvez explique porque, depois do seu rompimento, há uma melhora considerável do quadro clínico.

Independentemente de tratamento ou do tipo de tratamento promovido localmente, mesmo que na forma de placebo.

Evitar mexer ou manipular as lesões, pois quando as mãos contaminadas são levadas a outras partes do corpo, especialmente mucosas e olhos, promovem lesões herpéticas secundárias em outros locais, por autoinoculação.

Uma evidência chocante: 67% das pessoas com herpes simples labial recorrente ativo têm o vírus em suas mãos.

As lesões herpéticas secundárias peribucais podem ser contaminadas secundariamente por bactérias estafilococos e estreptococos advindas do ar, da saliva ou das mãos.

Essa transformação muda consideravelmente a forma de tratamento.

 

Período Reparatório

Essa fase estabelece-se quando as vesículas e bolhas reduzem, gradativamente, de volume e o exsudato seroso é reabsorvido, desde que não tenham sido rompidas anteriormente.

A área afetada apresenta-se recoberto por escamas e crostas amareladas e/ou escuras que duram, em média, de 2 a 4 dias e caracterizam o período reparatório.

Nessa fase, as lesões apresentam um número muito reduzido de vírus.

Mas podem ser ainda contagiosas, especialmente porque aproximadamente 10% das pessoas ainda continuam liberando partículas virais mesmo depois das lesões resolvidas.

Muito embora o risco de contaminação seja mais reduzido no período reparatório, durante as manobras clínicas de um atendimento odontológico ainda se pode abrir as lesões, com rachaduras e sangramentos nas lesões ressecadas do herpes simples recorrente peribucal.

Tratamento do herpes Labial com aciclovir

A terapia tópica com famciclovir/penciclovir acelera a cura clínica em aproximadamente 1 dia.

O aciclovir (200 mg 5X/dia durante cinco (05) dias) reduz a duração de tempo de cura até a perda das crostas por aproximadamente 1 dia.

Mas não altera a duração da dor ou o tempo para a cura completa.

A administração oral do aciclovir pode alterar a gravidade de reativação das infecções labiais induzidas pelo sol.

Uma terapia profilática de curto prazo com aciclovir pode beneficiar indivíduos com herpes labial recorrente, antecipando participação em atividades de alto risco (por exemplo, intensa exposição à luz solar).

A administração intermitente deve ser evitada, pois o aciclovir não altera a freqüência de recorrências subsequentes.

Não há nenhuma evidência de que o tratamento, a longo prazo, com quaisquer destas drogas, previna as recorrências das lesões labiais de origem herpética.

Dicas para combate do herpes labial

A herpes labial é uma infecção próxima aos lábios que atinge muitas pessoas, causada por um microrganismo chamado Vírus Herpes Simplex.

Porém ao que muitos não sabem as pessoas podem ser portadoras do vírus, mais ela não se manifestar.

A primeira aparição pode acontecer em todas as idades, inclusive na infância, o vírus entra na pele, e se localiza em uma junção nervosa e pode ser reativado poucos mais tarde.

Mais quais os fatores que podem acarretar a reativação?

Segundo os especialistas, alguns fatores podem causar o novo aparecimento como gripe, estresse, problemas emocionais, quadro febril, menstruação, fadiga, luz solar intensa, frio, cansaço, além de muitos outros.

Normalmente nesse caso a pele começa a arder, em seguida a ferida começa a aparecer.

Muitas pessoas reclamam do inchaço, bolhas que são dolorosas e que vão aumentando, podendo ser facilmente transmitidas á outras pessoas.

Após os cuidados a ferida começa a secar e desaparece após formar uma casquinha.

Quando estiver com a herpes deve-se não tocar nos olhos sem lavar as mãos, pois o caso pode se agravar mais ainda infectando também outras partes do corpo.

O médico poderá dar mais informações sobre tratamento, podendo ser a base de medicamentos ou semelhante para acabar com o problema.

Procure lavar as mãos após tocar a ferida, o beijo pode acabar transmitido a mesma, também não é recomendável estourar as feridinhas.

Não faça uma automedicação, pois ela pode acabar se agravando. Evite o excesso de sol.

Sete maneiras de se livrar do herpes labial

O herpes labial é causado pelo vírus do herpes simples, supostamente adormecido em certas células nervosas do corpo até ser ativado pelo estresse, pela ansiedade, por um resfriado ou pela exposição excessiva ao sol.

A lesão do herpes dura de 7 a 14 dias.

Embora algumas pessoas usem os termos “herpes labial” e “afta” como sinônimos, eles são lesões completamente diferentes.

Diferente do herpes labial, a afta é uma lesão no interior da boca, que se caracteriza por pequenas áreas esbranquiçadas e redondas cercadas por uma auréola avermelhada,

Já no caso da  herpes é uma lesão formada por pequenas vesículas cheias de secreção amarelada.

Você pode fazer algumas coisas para ajudar a diminuir o desconforto, acelerar a cura e evitar que ele volte.

Siga essas dicas para evitar que passe herpes para outras pessoas. Aqui vão:

  1. Mantenha as lesões limpas e proteja com vaselina.
  2. Tome aspirina, paracetamol ou ibuprofeno. O herpes labial pode ser bastante dolorido. Os analgésicos vendidos sem receita podem ajudar.
  3. Evite alimentos salgados e ácidos. Comidas como batata frita ou frutas cítricas podem irritar ainda mais o herpes e aumentar a dor.
  4. Utilize soluções anestésicas prescritas pelo seu médico para fazer bochechos.
  5. Consulte um médico. Se você tem herpes labial grave ou com uma certa freqüência, procure um médico.

Em alguns casos, pode ser prescrito um medicamento antiviral chamado aciclovir, de uso tópico ou por via oral.

  1. Proteja seus lábios contra o sol. A aplicação de protetor solar nos lábios pode ajudar a prevenir as recorrências do herpes induzido pelo sol.

Procure usar um protetor solar feito especificamente para os lábios que tenha um FPS 15 ou maior.

  1. O herpes é extremamente contagioso. Evite beijar e compartilhar copos, toalhas ou outros itens. Lave suas mãos com freqüência, especialmente após tocar o herpes.

E tome cuidado para não passar as mãos nos olhos ou nos órgãos genitais após tocar o herpes.