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A Solidão e a Autoestima

A Solidão

Chega um certo momento quando as nossas rotinas são quebradas por algum motivo que desconhecemos. Tudo o que fazemos passa a não ter sentido e o nosso humor anda entre altos e baixos. Para muitos, estar sozinho equivale a um atestado de incompetência afetiva.

Acabamos muitas vezes por magoar desnecessariamente aqueles que nos cercam, e eles vão-se afastando.

Quando constatamos que estamos só com os nossos problemas, poderá ser tarde de mais. Será que isso vale a pena? Evidente que não.

 

 

 

Procure não se sentir e/ou ficar só. Essa solidão há de ser passageira, a não ser que dela tenha gostado – muitos assim o fazem.

Mas se não for esse o seu caso, recorde-se dos seus relacionamentos pessoais. Como eram bons os seus finais de semanas, as suas férias e reuniões de amigos. Tudo isso há de voltar a ser como antes.

 

 

A tendência normal de quem se sente só, é procurar alguém que, se não o entende, pelo menos o escute. Quando ocorre essa situação procure controlar-se, não fique ligando para qualquer pessoa em qualquer horários várias vezes, espere que as pessoas interessadas procurem por você.

Tenha pensamentos e ações positivas, lembre-se de compartilhar a sua vida, pois não está só no mundo. Procure os ensinamentos e a beleza nos pequenos detalhes que antes não via, nesses momentos em que está a sós consigo mesmo.

Evite a falta de diálogo pelo afastamento dos meios de comunicação, para não lhe faltar assuntos atualizados. Uma vez reintegrado na sua convivência normal, você vai esquecer a solidão.

 

 

A Autoestima

 

A autoestima tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal.

Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança com autorrespeito.

 

 

Ela reflete o julgamento implícito da nossa real capacidade de lidar com os desafios da vida bem como entender e dominar os problemas; O direito de ser feliz, respeitar e defender os próprios interesses e necessidades.

Desta forma a autoestima poderá ser a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para que possamos entendermos a nós mesmos e os outros.

Quando temos uma autoestima elevada, sentimo-nos competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar.

Ter uma autoestima baixa é sentir-se errado e inadequado à vida, não sobre este ou aquele assunto, mas errado como pessoa.

Ter uma autoestima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza.

Autoestima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto sobre eu mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim.

 

 

Na infância, a nossa autoconfiança e o nosso autorrespeito podem ser alimentados ou destruídos pelos adultos – conforme tenhamos sido respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos.

Mas, em nossos primeiros anos de vida, as nossas escolhas e decisões são muito importantes para o desenvolvimento futuro de nossa autoestima.

Estamos longe de aceitar a visão que as outras pessoas têm sobre nós. Quando adultos essa questão está em nossas próprias mãos, seja qual tenha sido a nossa educação.

 

 

Ninguém pode pensar por nós, ninguém pode respirar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança e amor-próprio.

Minha família me apoia e me trata bem, sou amado por meu companheiro ou companheira e por meus amigos e, mesmo assim, não tenho estima por mim mesmo. Posso ser admirado pelos meus colegas de trabalho e mesmo assim ver-me como um inútil.

Posso parecer que estou bem e mostrar uma imagem de segurança e uma atitude que iludem  aos que me rodeiam e ainda assim tremer secretamente ao sentir a minha inadequação.

Posso preencher todas as expectativas dos outros e, no entanto, falhar em relação ás minhas; posso conquistar todas as honras e apesar disso sentir que não cheguei a nada; posso ser bem quisto por muitas pessoas  e despertar todas as manhãs com uma nauseante sensação de fraude e vazio.

Porque é bom ter autoestima?

 

Quanto maior a nossa autoestima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota;

Se nossa autoestima estiver em alta, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso;

Quando a nossa autoestima está bem, mais conquistas desejamos, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual;

Quando a nossa autoestima é elevada, melhores serão os nossos relacionamentos, em vez de destrutivos, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade atraem mais positividade e  oportunidade;

Quanto maior a nossa autoestima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como “estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos”, uma vez que o autorrespeito é o fundamento do respeito pelos outros;

 

 

Se nossa autoestima estiver em alta seremos mais alegres, teremos mais disposição para despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso autorrespeito nos oferecem.

Desenvolver a autoestima é desenvolver a certeza de que estamos prontos para viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados.

Desenvolver a autoestima é expandir a nossa capacidade de ser feliz. A verdadeira autoestima não se expressa pela auto exaltação à custa dos outros, ou pelo desejo de se tornar superior aos outros, ou de diminuir os outros para se elevar.

Atitudes como a arrogância, a ostentação e a superestima das nossas capacidades  refletem uma autoestima inadequada, e não, como imaginam alguns, excesso de autoestima.

 

As Dietas

 

Muitos indivíduos com excesso de peso podem ser vítimas de uma baixa autoestima, depressão, perturbações ansiosas e outros problemas psicológicos, em virtude da existência de preconceitos sociais, discriminação e isolamento.

Assim como também  existe quem coma de forma compulsiva perante as pressões que surgem no seu dia-a-dia.

Nada melhor que dedicar um tempo para um pouco de atividade, um pequeno passeio a pé ou alongamentos relaxantes.

É essencial desenvolver um novo hábito – mexer-se sempre que puder. Tornar-se ativo não é essencial para emagrecer, mas ajuda muito.

Para quem não consegue fugir da comida, afaste-se dela. Se existem problemas em casa, não lide com eles na cozinha. Dirija-se para outra divisão da casa para resolvê-los e não leve a comida junto.